sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Racismo no futebol


O preconceito no futebol acontece muito, todo dia, toda hora, atos que aconteceram como o de Daniel Alves, Taison, Dentinho, Aranha, ambos foram casos de torcedores que fizeram atos racistas contra eles.

''Daniel Alves'' 

Ele jogava pela equipe do Barcelona um torcedor atirou uma banana nele, Daniel pegou a banana e comeu e seguiu o jogo normalmente, em entrevista, Daniel Alves agradeceu o torcedor por ter jogado a banana, pois deu energia a ele para fazer os dois cruzamentos que resultaram em gol!

''Taison e Dentinho''

Dentinho e Taison jogam em um time ucraniano, em um jogo contra o Shakhtar torcedores do time adversário realizaram ofensas racistas aos dois jogadores, Taison mostrou o dedo do meio para a torcida e recebeu a punição do juiz com o cartão vermelho! Um absurdo, no mesmo jogo Dentinho sofreu ofensas, os dois deixaram o campo.

''Aranha''

Aranha atuava pelo Santos, em um jogo contra o Grêmio, novamente os torcedores da equipe adversária insultaram o goleiro, com xingamentos racistas: ''Macaco'', ''Preto fedido'' etc..

Diga não ao preconceito, racismo é algo desumano.
Danças africanas


As danças africanas tradicionais são realizadas em ocasiões importantes. Destacam-se as cerimônias em rituais de passagem, nascimento, casamento, morte, colheita, guerra, alegria, tristeza, doenças e agradecimentos.

4 danças africanas que talvez você não conhecesse!

Schikatt

O schikatt é semelhante à dança flamenca. Nesse ritmo, os bailarinos revelam movimentos com influência oriental e árabe.
Adornadas de véus coloridos que cobrem todo o corpo, as bailarinas também se cobrem de joias enquanto balançam sob o som de palmas e instrumentos de percussão. Essa é a dança erótica da mulher do Marrocos.

Kizomba

kizomba é um estilo de dança originário nos anos 80 em Angola. Frequentemente é confundido com o zouk, outro gênero musical e de dança.

Guedra

O guedra é realizado pelo “Povo Azul” do deserto do Saara. Essa manifestação cultural engloba as populações da Mauritânia, Marrocos e Egito.
Essa é uma dança ritualística em que as pessoas movimentam-se em agradecimento aos elementos da natureza: terra, ar, água e fogo. É caracterizada pelo toque de tambores a embalar bailarinos trajados de azul e branco.

Gnawa

O gnawa é uma dança ritualística que marca a passagem de um mundo para outro.
Vestidos de branco, os bailarinos simulam a presença do deus Hadra, que é trazido para a Terra. Sob o som de tambores e palmas, são executados movimentos acrobáticos.







domingo, 17 de novembro de 2019

Navio Negreiro

Navio negreiro, também conhecido como "navio tumbeiro" é o nome dado aos navios de carga para o transporte de escravos, especialmente os escravos africanos, até o século XIX.
Aprisionados no interior da África subsaariana, por outros africanos que lucravam com o tráfico, os escravos eram trazidos em marcha forçada até o litoral do continente, onde os sobreviventes, que haviam sido comercializados localmente, eram despojados de suas roupas e eventuais pequenos pertences que ainda carregassem consigo, para serem vendidos aos comerciantes europeus, que os embarcavam nos navios negreiros. Neles, os escravos eram destinados aos porões da embarcação, onde ficavam presos em grupos às correntes. Cada navio, levava em média quatrocentos africanos amontoados. O mau-cheiro imperava, e o espaço para movimentação era mínimo, porque embora navios deste tipo fossem geralmente grandes, se otimizava o espaço do mesmo para caber o maior numero possível de escravos.
A partir de 1432 quando o navegador português Gil Eanes levou para Portugal a primeira carga de escravos negros vindos da África que os portugueses começaram a traficar os escravos com as Ilha da Madeira e em Porto-Santo. Mais adiante os negros foram trazidos para o Brasil.
A história dos navios negreiros é das mais comoventes. Homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos dos navios, escuros e sem nenhum cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, a fome, a sede, as doenças, a sujeira, os agonizantes e os mortos.
Sem a menor preocupação com a condição dos negros, os responsáveis pelos navios negreiros amontoavam negros acorrentados como animais em seus porões que muitas vezes advinham de diferentes lugares do continente africano, causando o encontro de várias etnias e que por vezes eram também inimigas. Seus corpos eram marcados pelas correntes que os limitavam nos movimentos, as fezes e a urina eram feitas no mesmo local onde permaneciam. Os movimentos das caravelas faziam com que muitos passassem mal e vomitassem no mesmo local. Os alimentos simplesmente eram jogados nos compartimentos uma ou duas vezes por dia, cabendo aos próprios negros promover a divisa da alimentação. Como os integrantes do navio não tinham o hábito de entrar no porão, os mortos permaneciam ao lado dos vivos por muito tempo.
Quando o navio encontrava alguma dificuldade durante seu trajeto, o comandante da embarcação ordenava que os negros moribundos ou mortos fossem lançados ao mar, como alternativa para reduzir o peso do navio. Nestes casos, o mar acabava se tornando a única saída dos negros para a luz, antes de chegarem aos destinatários do comércio.
A organização da Companhia dos Lagos propunha-se a incentivar e desenvolver o comércio africano e dar expansão ao tráfico negreiro, sua viagem inicial motivou a formação de várias companhias negreiras, tais como: Companhia de Cacheu (1675), Companhia de Cabo Verde e Cacheu de Negócios de Pretos (1690), Companhia Real de Guiné e das Índias (1693) e Companhia das Índias Ocidentais (1636). No Brasil, devido ao êxito do empreendimento, deu-se a criação da Companhia Geral do Comércio do Brasil (1649).
Foi somente no século XIX que as leis proibiram o comércio de negros. Entre 1806 e 1807, a Inglaterra acabou com o tráfico negreiro em seu Império e em 1833 proibiu o trabalho escravo. No Brasil, mesmo após o tráfico negreiro ter sido proibido, a escravidão permaneceu até 1888.
O tráfico transatlântico de escravos africanos começou a entrar em decadência somente a partir da sua abolição no início do século XIX pelo Reino Unido, com alguns países como o Brasil persistindo em sua prática até serem forçados a abandoná-lo décadas depois. Devido às péssimas condições, físicas e psicológicas, em que se encontravam os escravos transportados, muitos morriam, eram mortos ou suicidavam-se durante a travessia por conta do sofrimento.
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Black Power

 "Cabelo, cabeleira, cabeludo, descabelado…" Considerado por muitos apenas um instrumento estético, o cabelo vai muito além disso. Uma simples opção por um corte ou penteado diz bastante sobre a personalidade de uma pessoa. Para os negros especialmente, que desde a década de 1950 desfilam com seus black power imponentes, ele transcende o campo da beleza e significa um encontro com a identidade e, por quê não, uma ferramenta de afirmação.
 A trajetória do black power tem início ainda nos anos 20, quando Marcus Garvey, tido como o precursor do ativismo negro na Jamaica, insistia na necessidade de romper com padrões de beleza eurocêntricos e a partir disso promover o encontro dos negros com suas raízes africanas. Décadas depois, nos Estados Unidos, o afro também começou a ganhar espaço e se tornou um dos protagonistas na luta pelos direitos civis nos anos 60. No entanto, foram as mulheres as grandes protagonistas dessa história. Condicionadas desde o tempo da escravidão a alisar o cabelo, elas bateram o pé e decidiram andar pelas ruas ao natural, o que causou espanto e resistência da comunidade branca.
 Entre muitos, o nome de Angela Davis surge como um dos principais marcos nesta luta. Ativista desde os primeiros anos de sua juventude, a norte-americana fez parte do Partido Comunista e também do movimento Panteras Negras. Em pouco tempo Angela havia se tornado uma das principais referências na luta pelos direitos dos negros e muito deste respeito vinha de seu afro, que de tão imponente, se tornava mais uma maneira de intimidar opressores.
Mesmo durante os tempos de opressão, os negros sempre estiveram presentes no campo das artes, estilos consagrados como jazz e blues, o último precursor do rock, são exemplos desta presença. Além de brindar o público com seu talento, estes artistas foram responsáveis por um braço da afirmação da estética afro nos quatro cantos do mundo. Jimi Hendrix, revolucionando com sua guitarra, criou tendência ao deixar seus esvoaçados cabelos crespos crescerem ao natural.
Ainda no rock, o tecladista Billy Preston, famoso por ter tocado com os Beatles, também aderiu ao movimento e passou boa parte dos anos 70 excursionando com um black power de dar inveja. Por fim pinçamos o nome da sul-africana Miriam Makeba, carinhosamente chamada de Mama Africa, que durante seu exílio nos Estados Unidos, adotou o black power. Ainda em 1970, o fenômeno da disco music ganhou espaço e liderado pelos negros, surgiu com força total e logo caiu nas graças do público, tendo sido o black power um dos principais ícones do movimento, destacado na cabeça de membros de grupos como o Earth Wind and Fire.
Apesar de sair de moda nos anos 80, o afro voltou com força total no começo do século 21, mais uma vez amplamente difundido na música. A partir de 2000, Lauryn Hill e Lenny Kravitz e um pouco antes, a cantora Erykah Badu repescaram o fluxo da estética como mensagem de afirmação. Com o avanço dos anos, o estilou ganhou ainda mais força, e nomes como a baixista Esperanza Spalding e a cantora brasileira Anelis Assumpção foram exemplos da preferência aos cabelos naturais.
São quase 70 anos na luta da afirmação de estética como identidade na diáspora, em que o cabelo e sua naturalidade sobressaem aos padrões de beleza ocidentais para se afirmar como instrumento de resistência e cultura. Nesse contexto, seja na política ou nas artes, o black power foi e é um símbolo que transcende as fronteiras da beleza e significa para o negro o resultado da luta de seus antepassados e também a determinação em manter viva a identidade de quem lutou pelos seus direitos. Na busca de direitos, cabelo é identidade e é também um símbolo de respeito.

Origem da África

A origem da África, geograficamente, teve início com a divisão da Pangeia há 300 milhões de anos. O supercontinente deu origem a dois blocos: Laurásia (América do Norte e Eurásia) e Gondwna (América do Sul, África, Índia, Austrália e as ilhas do Pacífico Sul).
A semelhança entre o Brasil e o continente africano começou a partir desse episódio. As similaridades são encontradas nas formações rochosas, fósseis de animais e rastros de vegetação. O recorte litorâneo dos locais também chama atenção, o encaixe é como de um quebra-cabeças.
Atualmente formado por 53 países, a África faz divisão a oeste, pelo oceano Atlântico; a leste, pelo oceano Índico; ao norte, pelo mar Mediterrâneo; e a nordeste, pelo mar Vermelho. Distribuindo-se pelos quatro hemisférios do planeta. 
A história da África é conhecida no Ocidente por escritos que datam da Antiguidade Clássica. O homem passou a estar presente na África durante os primeiros anos da era quaternária ou os últimos anos da era terciária. A maioria dos restos de hominídeos fósseis que os arqueólogos encontraram, australopitecos, atlantropos, homens de Neandertal e de Cro-Magnon, em lugares da África é a demonstração de que essa parte do mundo é importante no processo evolutivo da espécie humana e indica, até, a possível busca das origens do homem nesse continente. As semelhanças comparáveis da história da arte que vai entre o paleolítico e o neolítico são iguais às das demais áreas dos continentes europeu e asiático, com diferenças focadas em que regiões estão desenvolvidas. A maioria das zonas do interior do continente, meio postas em isolamento, em contraposição ao litoral, ficaram permanentes em estágios do período paleolítico, apesar da neolitização ter sido processada no início em 10 000 a.C., com uma diversidade de graus acelerados.
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Acinonyx jubatus - Guepardo



Guepardo é um animal da família dos felídeos, ainda que de comportamento atípico, se comparado com outros da mesma família. É a única espécie vivente do gênero Acinonyx. Tendo como habitat a savana, vive na África, península Arábica e no sudoeste da Ásia. Também é conhecido pelos nomes de cheetah, cheetah-africana, lobo-tigre, leopardo-caçador ou onça-africana. Fisicamente, o guepardo ou chita é significativamente parecido com o leopardo. As almofadas das patas da chita têm ranhuras para se moverem melhor em alta velocidade, e sua longa cauda serve para lhe dar estabilidade nas curvas em alta velocidade. Cada chita pode ser identificada pelo padrão exclusivo de anéis existentes em sua cauda, tem uma cabeça pequena e aerodinâmica e uma coluna incrivelmente flexível, são habilidades que ajudam bastante na hora da perseguição.
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É um animal predador, preferindo uma estratégia simples: caçar as suas presas através de perseguições a alta velocidade, em vez de táticas como a caça por emboscada ou em grupo, mas por vezes, pode caçar em dupla. Consegue atingir velocidades de 115 km/h, por curtos períodos de cada vez (até 500 metros de corrida), sendo o mais rápido de todos os animais terrestres.

Língua africana (puo ea african)

                                  Sotho
  Uma língua africana falada na África do sul e Lesoto .
Alfabeto Sotho
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Mais de 5 milhões de falantes.
As três línguas principais do mesmo grupo linguístico são o sesoto (sotho do sul), o sepedi (sotho do norte) e o tsuana (se tswana), principal língua africana do Botswana.
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Legenda:
Língua Africâner
Arabe
Inglês
Francês
Português
Espanhol
Suaíli
Línguas tradicionais africanas